segunda-feira, 16 de março de 2009

Volta ao trabalho - a concretização

Confesso que, no final da semana, a ansiedade tava começando a despontar. Os amigos e familiares estavam curiosos para saber como seria o retorno, principalmente como eu iria organizar a nova rotina. Garantiam que eu iria chorar bastante e sofrer de saudades. Tudo isso foi criando uma certa expectativa em mim, mas eu tentei não dar muita trela. Mas, no domingo, um dia chato por natureza, os efeitos da ansiedade começaram a se revelar nos pequenos detalhes. No final do dia estava muito intolerante e diante da primeira contrariedade, me vi possuída pelo demo, louca para descontar no primeiro se colocasse na minha frente. Óbvio que o Judas foi o meu ex., que me apareceu com assuntos com alto potencial para me irritar. Ex.: Levar o meu Menininho Mandú para passar em lugares desconhecidos, de ônibus. Enfim, foi o que bastou para eu soltar os meus cachorros. Porém, em nome da civilidade, a briga teve curta duração. Acordei hoje com o coração na mão e bastou 5 minutos de brincadeiras 'olho no olho' do meu filhote para eu derramar as minhas lágrimas represadas. Mas a minha versão mulher-mãe-2009 está me dando mais serenidade para encarar os desafios. Então, busquei a força interior necessária para aproveitar o momento com o meu menininho mandú, sem entrar em grandes dramas. Porém, confesso que já no trabalho eu percebi que o amor que eu sinto por ele é realmente algo grande. Enorme. Foi na distância que pude ter a real dimensão dessa relação. É por isso que é tão necessário cortar o cordão umbilical que nos une. Para que ele possa se tornar uma criança livre nesse mundo. Aliás, hoje ele já deu uma boa amostra que sabe se virar bem sem mim - se comportou maravilhosamente com o papai e a babá, e quando eu cheguei, louca de saudades, ele tava todo sapeca. Cheguei até a sentir ciúmes.

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