segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Alguns programas legais

Tinha prometido que iria dar um tempo de teatro, pois ele tava numa fase de medo de escuro e a diversão estava se tornando meio tensa. Mas recentemente resolvi tentar novamente para ver o que ia dar. Sem saber, escolhi o teatro certo, o TUCA Arena, que como o nome já diz, é em formato de arena e, por conta disso, não tem cortinas e nem muito espaços escuros. O espetáculo foi o Villa Lobos das Crianças, uma espécie de musical que encena todas aquelas lindas cantigas arranjadas ou compostas pelo Villa Lobos. Guga adorou tudo, a começar pelo hall, que é um vão bem grande, com alguns poucos bancos. Ele correu loucamente, enquanto eu me curava da tremenda ressaca que me abatia naquele dia. A disposição do teatro também agradou. Ele já foi entrando, sentando no seu lugar, sem demonstrar qualquer insegurança. Ótimo. Depois, encontramos a coleguinha dele da escola, e tudo virou festa. Eles só faltaram entrar no espetáculo. Agora, o que eu mais gostei foi quando o elenco começou a cantar a musica O Trenzinho Caipira e Guga, logo nos primeiros acordes, olhou para mim e falou: - Mãe, essa é música da Adriana, né? Justamente, ele reconheceu a música do dvd Partimpim 2, no qual Adriana interpreta essa música, que é de uma delicadeza....




Outro dia voltamos ao Museu da Casa Brasileira. Eu sempre comento do museu aqui no blog. É um dos lugares mais legais daqui de Sampa, porque é fácil de chegar, tem manobrista, tem um jardim maravilhoso e musica instrumental de qualidade. Com exceção do manobrista, tudo de graça e seguro. Não me canso de ir, de levar amigos e de correr com Guga pelo jardim. Ele ama! Dessa vez, o jardim virou uma floresta assustadora, cheia de monstros e bruxas e foi palco para brincadeiras de se esconder, picula, etc. Fomos com amigos e seus respectivos filhos. Uma farra danada!





Por fim, não posso deixar de recomendar a programação do Itaú Cultural. Eles estão apresentando uma série de shows infantis que compõe o Projeto Rumos da Música Infantil. Gente do céu, é um show melhor do que outro, cada final de semana se apresentam 2 bandas ou grupos de música de um lugar do país. Fomos para a apresentação do Projeto Gangorra, uma banda paulista, da melhor qualidade. Tudo impecável. Eles ainda não lançaram cd ainda, infelizmente! Estávamos com um casal de amigos e suas pimpolhas que curtiram loucamente! Guga e Karen (uma das filhas do casal), participaram ativamente do show, com gritinhos de guerra e palminhas. Teve até um momento engraçado, que Karen gritou de um lado: - Eu sou uma linda princesa Aurora! E Guga gritou do outro lado, tirando gargalhada da galera: - E eu sou um cavalo macho! Quanta gaiatice!

No último domingo fomos novamente ao Itaú Cultural, para prestigiar o show do Catibirão, um grupo de Minas Gerais, que canta e encena as cantigas antigas e folclóricas do norte do país, origem da cantora Silvia Negrão. Guga chegou dormindo, mas acordou logo, logo. No dia 12 de outubro e no final de semana seguinte a programação continua. Recomendo! Ah! Tudo de graça, com exceção do estacionamento (como não pode deixar de ser).





Meu admirador

- Mãe, para onde você vai?
- Mamãe vai pra ginástica, filho!
- Buááááááááá´!
- O que foi, Guga??
- Não quero que você fique forte! Quero que você fique macia!!!!!!

***

- Mãe, bota batom!
- Pra quê, Guga?
- Pra me beijar.
(Eu coloquei todos os meus batons vermelhos e cor de boca, dava um beijinho nele e ele corria para o espelho olhar o rosto todo beijado)

***

- Mãe, você tá bonita!
(Eu tava de batom vermelho. Ele acompanha as tendências...)

sábado, 24 de setembro de 2011

Dentes estagados

Mais um causo vivido no ônibus. Como já disse num post passado, Guga volta da escola de ônibus com Elaine, a famosa Nani. É nesse trajeto que ele faz as próprias amizades e apronta das suas, envergonhando Nani, que já é tímida por natureza. Vejamos:

Guga e Nani sentados num banco, na frente do ônibus.
Encosta um Senhor simpático que, ao ver Gustavo, sorri com os seus 42 dentes e faz sinal de positivo.
Guga, ao encarar as travagens do Sr., imediatamente se volta para Nani e sentencia:
- Nani, tem gente com dente estagado nesse ônibus.
Elaine sente tremer todos os seus órgãos internos de tanta vergonha e tenta mudar de assunto sem sucesso. Quando Gustavo encasqueta, sai de baixo:
- Nani, porque esse homem tem dente estagado?
Já sem saída ela fala baixinho:
- É porque ele não escovou os dentes, lembra que hoje de manhã você também não queria escovar os dentes? O seu dente vai ficar assim.
Exaltado, se sentindo afrontado, ele disse alto e enfático:
- Eu não vou fazer mais, Nani! Eu vou escovar os meus dentes!!!!!
Nani tenta disfarçar, mas a essa altura o Senhor já sacou que ele era a bola de vez. Mas Guga, já praticando bullying, começou a cantar para todo o ônibus ouvir:
 - Lá, lá, lá, lá, lá, lá, Tem gente com dente estagado nesse ônibus! - Lá, lá, lá, lá, lá, lá, Tem gente com dente estagado nesse ônibus!
Não restou ao Senhor outra alternativa senão a de assumir publicamente que não cumpre com sua obrigações odontólógicas faz tempo, apontando para o próprio dente e dizendo:
- Ele é esperto, né?
Elaine já estava desacordada, em estado de choque. E o povo do busu, gargalhava.

As últimas tiradas do meu garoto

- Quem é esse boneco, é você, Guga?
- Não. É outro cantor! (como se ele fosse um cantor também. Na verdade, ele acha atualmente que é o George Harrison).
PS.: O boneco em questão é a miniatura do Kurt Coubain que dei a ele de presente.

***

Olha a arma!!! Olhe as armas, mamãe!!! Outras armas!!!
(não sei onde eles aprendem esse negócio de armas e nem de onde vem o fascínio, mas Guga ama de paixão).

***

Assistindo o Mate, personagem do Carros, com a boca toda suja de uma gosma verde.
- Mãe, o que é isso? Nojento, né?
- É meleca, Guga! Ah, não, é uma pimentinha japonesa (wasabi).
- Não, mãe, é VUMITO!
- Ah! Quem te ensinou isso?
- O papai.

***

Vendo um jogo de futebol, e grita em alto e bom som: - Chupa!!!!
- Quem te ensinou isso?
- O papai.

***

Chateado com Nani:
- Sua boba!!!!
- Você é chata!!!!

***

Guga, quer ouvir alguma musica?
- Não, quero silêncio.
(isso acontece várias vezes, principalmente na ida para a escola)

***

Olhando um canteiro de um prédio na augusta.
- Mãe, o que é isso?
- Eu, querendo romancear a realidade (atitude tipicamente menininha), respondo: - Um jardim!
- Não, mãe, é o canto do pédio (e era só isso mesmo), e lá dento eles jogam futebol (olhando uma rede que vai do chão ao teto para limitar a ação da bola).

***

- Tia Evelyn vem hoje?
- Não, filho.
- Ela vai trazer o tabete? (os tablets são demoníacos!)

***

A gente estava brincando de lutinha de carros, ou seja, quando os carros viram inimigos e começam a bater de frente.

Comecei a dizer que eu era mais forte, que tinha mais superpoderes, e ele ficava dizendo que era ele, que iria me distuí. Eu já estava sem repertório e me lembrei que nos desenhos da minha época, usava-se muito a palavra DETER.

Ai comecei:
- Você não vai me deter! Ñão vai me deter!
E ele, retrucou:
- Eu vou te derreter, sim! Eu vou te derreter!

***

- Mãe, esse parque não é emocionante!

***

- Mãe, eu gosto desse óculos!
- Mãe, você tá bonita! (e vem logo dar beijinhos gostosos).




quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Primeira viagem sem Guga

Antes mesmo de viajar para a Espanha, a ideia de fazer uma viagem sozinha já estava germinando em mim.  Voltei da Espanha com a cabeça feita de que seria logo. Toda a intensidade de uma viagem internacional com uma criança fez com que um momento só para mim fosse mais do que necessário.

Na verdade, o que mais me cansa nessa nova vida é a escravidão do relógio, o estado de vigília e o pensamento logístico. Relógio, porque vivo na correria, tentando apertar todos os compromissos profissionais e pessoais para sobrar mais tempo para o meu menino. Isso se agrava porque trabalho em outra cidade. Vigília não é novidade para nenhuma mãe, mas acho que o fato de ser mãe solteira, me sobrecarrega mais, pois quando estou com Guga, estou sozinha, na maior parte das vezes. E a logística é também inerente, mas tenho a fantasia de que se eu tivesse um marido, eu teria com quem dividir essas coisas, amenizando a carga. Enfim, tudo isso para dizer, justificar, amenizar a culpa de querer viajar e viver uns dias sem o peso dessas coisas.

Então, aproveitando um feriado no meio da semana (7 de setembro) e um resto de férias, decidi que iria passar  5 dias no Rio de Janeiro, na casa de uma amiga de infância, para fazer tudo o que não faço ou tudo que faço com menos constância, mas que me faz uma falta enorme. Na verdade, uma viagem dessa é meio que uma tentativa de resgate dos meus quereres e vontades de antes de me tornar mãe. 

Óbvio que antes de viajar, eu estava com medo de morrer de saudades dele, de não segurar a onda e acabar não me divertindo. Até tentei sabotar um pouquinho o projeto desmane, demorando de comprar as passagens,  deixando para fazer as malas no último segundo do segundo tempo. Mas tudo foi dando certo.

Lá no Rio, tudo correu bem, relaxei bastante, curtir muito, visitei amigos queridos, tomei cerveja, li revistas, caminhei na praia, sambei, ouvi música, filosofei, fui ao cinema, sem pressa ou culpa. Guga ficou meio doentinho, mas foi muito bem cuidado pelo pai, pela Nani e pela Tia Evelyn. Pelo que percebi, ele sentiu menos saudade do que eu esperava. Eu também senti uma saudade descansada (sem culpa), que apenas foi apertando no último dia de viagem. Apertou, sim, pra valer, mas sobrevivi.

Voltei mais feliz, disposta, ciente de que, enquanto eu estava longe, Guga estava reforçando os laços afetivos com outras pessoas. Conclui também que a viagem serviu para ver o que sobrou da antiga Evie, antes da maternidade. Porém, os restos daquela pessoa estão agora definitivamente impregnados de maternidade. Ainda bem, porque era justamente que eu queria quando decidi ser mãe, ser transformada.


terça-feira, 13 de setembro de 2011

A morte da D.Aranha

Numa das nossas sessões de desenho, tive a ideia de desenhar uma D.Aranha, só para ver a reação dele e variar o tema submarino. Para minha surpresa, ele não só deixou eu desenhar livremente, como começou a prestar atenção no desenho. Quando eu já estava acabando, ele pediu o seguinte: 

- Mamãe, desenha um menininho dormindo embaixo da D. Aranha?
- Ok, filho.
- Agora desenha o carinhoso dele? (o cobertor carinhoso - famoso objeto de transição de Guga).
- Sim, tou desenhando...
- Agora desenha uma mamãezinha matando a D. Aranha?
- Claro, filho! (a essa altura eu já estava boquiaberta, testemunhando a morte da D.Aranha).
- Pronto Guga, a D. Aranha morreu!

A fantasia a favor da realidade!

Segue o resultado da obra de arte (a gente faz o que pode):


Aproveito a oportunidade para anexar outros desenhos dos personagens já bastante falados nesse blog:

O famoso Submarino - os rabiscos dele representam
a água que sai da chaminé do submarino

O tubarão - os rabiscos são os dentes gossos

O submarino, o tubarão e ainda um monstro 3 cabeças.
Ele pediu para eu desenhar, mas morreu de medo.



terça-feira, 23 de agosto de 2011

Nossos desenhos - o tema da vez

Deixo consignado aqui neste blog que não consigo mais fazer um desenho que não seja de um submarino. Não tem quem faça ele mudar de tema. Estou virando especialista, tanto no estilo Yellow, dos Beatles, como no estilo de guerra, mais robusto. Desde que tenha janelinhas, hélices e chaminés ou binóculos, vale tudo!

O lema é: uma caneta na mão e um submarino na cabeça. 

Acompanhando o tema fundo do mar, onde o submarino reina absoluto, às vezes eu consigo desenhar um tubarão, mas os dentes gossos são dele. Desenho o bicho banguela e ele finaliza com os dentes gossos. Ai de mim se desenhar os dentes gossos no lugar dele. É choro na certa! Hoje, por exemplo, eu desconfiei que poderia dar problema, mas segui em frente, pois eu adoro desenhar dentes gossos. Digamos que são a cereja do bolo. Bem, ele chorou tanto, era tanto sentimento, que tive que me humilhar, pedir desculpas de todas as formas, só porque desenhei as travagens do bicho.

Ele  também gosta de anêmonas. Fala com a boca cheia. Mas é coisa rara, diante dos submarinos. Inclusive, já tenho verbetes certos no Youtube que nos levam aos mais variados tipos e modelos do sub. Assim nasce a especialização de uma mãe, daqui a pouco tou dando aula.

Só me resta a saudade da época em que eu desenhava 500 luas sorrindo com touquinha de dormir, 200 sóis com brilhos (vulgo raios), 5 flores, 2 árvores, 1 tartaruga, 1 caracol, mais ou menos nessa proporção.

Adicionar legenda

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Cavalos, Monstros, Feras, Dinossauros, Tubarões e D. ARANHA!


No jogo Fantasia X Realidade, a Fantasia ganha de lavada! No teatro da vida (de Guga, ao menos) qualquer um ou qualquer coisa pode se transformar num monstro de dentes gossos num piscar de olhos. Dentes gossos, no jargão daqui de casa é a expressão que Guga e agora todos nós usamos para designar dentes pontudos, em forma de serra. Toda fera que se preze tem dentes gossos.

Então, nesse universo paralelo, cheios de feras malvadas, uma simples mosca é motivo para não querer entrar no quarto, por exemplo. Uma historinha de suspense da Mônica, transformou Maurício de Souza no Hitchcock for Babies (graças aos personagens da Boneca Tenebosa, Canguru Aranha, Árvore de Dentes Gossos e por aí vai).

Por conta disso, outro dia, tive que mudar de cama umas 4 vezes, porque Guga teve um pesadelo e ficou super assustado. Quando eu perguntei do que ele tava com medo, ele disse: - Mãe, tem uma Dona Aranha no meu quarto...(sussurando, apavorado). Que peninha do meu fofucho!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A Cia dos Bichos - o melhor programa dos últimos tempos

Sorriso de um homem do campo!
Guga está numa fase de cavalos, por conta dos Backyardigans, como eu já falei no post da Espanha. Então, aproveitando a maré, pensei que poderia levá-lo para ver cavalos, vacas (ele ama tetas!) e tudo mais. A Cia dos Bichos é perto da 'firma', garantindo que não haveria sobressaltos com os caminhos da cidade. 

Lá fomos nós! Eu, Guga e a eterna, amada, adorada Titia Evelyn. Só digo uma coisa: tudo perfeito, com exceção do preço, que é meio carinho (R$ 30,00 para entrar, por pessoa, inclusive Guga). Mas valeu cada centavo.

1 - Guga pirou vendo os cavalos. São dois, um pônei e um cavalo grande. Com o coração medroso na mão, deixei Guga andar no pônei. Ele ficou tão avonts que deixei andar no cavalão 2 vezes. O cavalão 'dava umas parença' com Haney e o pônei com o Malhado. Era o Malhado anão. Só por isso, já teria valido o passeio.

Desenvoltura, nem se fala!
Olha o porte do garoto!










2 - Chega de mugido chocho de mãe imitando vaca e de pai imitando boi. Nada como ouvir ao vivo uma mimosa cara a cara. E um boi também. Tudo bem que o boi era pequenino, um adolescente. Mas valeu. Ele deu até comidinha para os bichinhos. O ápice do quesito boi e vaca foi ver o cara ordenar. Ele viu o bezerro mamando, viu o cara ordenhar, e por fim, ao estilo "derrama o leite bom na minha cara e o leite mau na cara dos caretas", o cara esguichou o leite na cada da criançada! Eu fui ao delírio, mas Guga ficou meio desconfiado (está numa super fase de nojo).

Vaca de divinas tetas!!!!


Muuuuuu!

Eu sou forte!

3 - Fizemos uma trilha! Isso mesmo! No Morro do Canguru Aranha! Em busca de aventula, emoção e adlenalina, como disse o Cebolinha numa das histórias preferidas de Guga. Tava garoando (paulistas), chuviscando (baianos etc.), mas ficamos intimidados, não. Guga lançou a sua capa de chuva de dinossauro e com isso ele espantou todas as feras que se aproximavam de nós (moscas, mosquitos, d. aranha, e todas as outras que povoam a imaginação do meu menino). Logo que colocou a capa, soltou logo um rugido de monstro-dinossauro. Foi assustador! Ele estava bastante corajoso, pois desceu uma ribanceira, sozinho, com uma "simples" ajudinha do monitor.; A mamãe, frouxa que só, desceu pelo lado da escadinha, para não dar vexames e pagar cofrinhos e sutiãs por aí.

Meu primeiro rapel!

Capa de dinossauro para espantar as feras!
4 - Andamos de charrete. Momento de contemplação e denguinho. 

Dando um rolé
5 - Vimos cabras, bodes, ovelhas, porcos e porquinhos mamando loucamente. Tartarugas ou cágados ou  jabotis (não sei a diferença entre um e outro, então pode ter sido qualquer um).

Titia amada orientando o Bola Bola de Bolinha
Tetas, tetas e mais tetas!

7 - A comida é boa, simples e caseira. Guga, no seu momento draga, já tinha almoçado, mas decidiu fazer um lanchinho a base de feijão, arroz, purê de batata, carne e suco de melancia. Simples assim.

8 - Resumo da ópera: muita aventura, emoção, adrenalina e tetas, muitas tetas!

Emoção!
Adrenalina!
9 - A música tema desse post é Vaca Profana! Som na caixa, mané!

domingo, 7 de agosto de 2011

São João na escolinha de Guga

Vou fazer um post rapidinho sobre o São João da Lumiar, só para não passar em branco. Olha, adoro festa junina, as comidas, as músicas. As festas da Lumiar são tradicionalmente ótimas, porque os pais frequentam, os parentes também, as crianças participam da organização, tem banda que toca forró e músicas nordestinas e não cobram caro por nada disso (R$ 20,00 por aluno e quem quiser leva docinhos para a mesa comunitária). Mas esse ano eu constatei algumas coisas sobre a festa:

- Apesar de tudo isso, acho que o povo de São Paulo (me perdoem os paulistas e paulistanos) não se empolgam, ou se empolgam de um jeito diferente, com a festa junina. Pô, com música e tudo, ninguém levanta das cadeiras, fica todo mundo muito na sua, dançar então, nem pensar!;
- A escola não contribui muito para que seja diferente. Acho que, por exemplo, na hora da banda, as outras atividades, como as prendas, por exemplo, deveriam ser interrompidas, o que faria com que as pessoas se espalhassem menos. Mas pode ser que só eu ache que tem algo que não engrena...Se for assim, então tá tudo bem e eu é que estou viajando. 

Ai vão algumas fotos da festa. Detalhe, Guga ficou emburrado porque ele queria tocar os instrumentos da banda e como não deu (óbvio), rolou cara feita a maior parte da festa. Depois relaxou de uma tal forma, que não queria ir embora, apesar de já estar todo sujo de areia molhada até a orelha!






domingo, 31 de julho de 2011

Nós na Espanha. Olé!

Clássica!

Parafraseando a Diva, Luiza Marilac, nesse inverno, resolvi fazer algo de diferente, resolvi que iria visitar a minha amada 'prima de consideração' em Alicante, na Espanha. Considerando a minha impossibilidade logística e emocional de deixar Guga no Brasil, resolvi levá-lo.

Tudo conspirou para que a viagem de se concretizasse. Minha mãe resolveu aderir, depois, meu pai, estimulado por minha madastra fofa, decidiu ir também. Perfeito, teria ajuda e companhia dos avós de Guga. Lá em Alicante, o clima é ótimo, calor, praia e minha prima tem um filho de 1 ano e 8 meses, Gael, que seria ótima companhia para Guga. O marido dela, Pascal e filho adolescente tocam violão e guitarra, e Guga, como todos sabem, adora instrumentos musicais.

Enfim, tudo nos levou para a Espanha para matar as saudades de Andréa, minha prima amada, com quem eu e minha irmã passávamos a maior parte das nossas férias quando eramos crianças (banguelas, usando melissinhas furadinhas com meias de lurex) e mocinhas (já paquerando e coisa e tal). Íamos para Ilhéus, na Bahia, nos hospedávamos na casa dos pais dela, grandes amigos dos meus pais. Eles iam para Salvador e se hospedavam em nossa casa. Engraçado que nessa época não existia essa coisa de cerimônia, pois eram famílias inteiras nas casas umas das outras, com tudo de bom e ruim que isso pode representar. Graças a isso é que a nossa amizade se formou, como disse Andréa para mim quando insisti em ficar num hotel. Eram férias inesquecíveis.

Amizade antiga
Volto à viagem para a Espanha. Posso dizer que foi uma experiência rica em vários aspectos. Coisas ótimas aconteceram, outra não tão boas, mas ficou a certeza de que voltamos mais 'robustos' como seres humanos. Viajar tem esse poder. Ainda mais quando vamos para outro país, com língua, comida, fuso horário, clima diferente. Ao mesmo tempo, coisas comuns à latinidade e ao mundo ocidental, cada vez mais padronizado, graças aos nossos ícones de consumo e comunicação (Zara, Redes Sociais, Fast Foods etc..).

Guga não escapou do poder dessa imersão de 15 dias na Espanha, voltou falando palavras diferentes em português, inventando palavras em francês e espanhol, vivenciou o ciúme que dói nos cotovelos, que teve Gael como alvo, se especializou em aeroportos e seus procedimentos, incrementou as birras e exportou o amor pelos Beatles e por cavalos (a sua mais nova paixão, influenciada pelos Backyardigans).

Vou tentar resumir as principais situações da viagem, organizando os temas na forma de glossário.

Andréa: minha prima querida, temos 1 ano de diferença e nos identificamos muito em várias coisas e até mesmo quando discordamos é legal. Muito carinhosa e maternal. É um conforto saber que conseguimos manter a nossa relação num nível tao afetuoso, mesmo depois de muito tempo e de tanta distância física.

Um charme só!
Alicante: Cidade que fica no sudoeste da Espanha, na chamada Costa Blanca. É pequena (300 mil habitantes), mas com pinta de cidade grande. Tem de tudo, bastante organizada, transporte público impecável, acessível a todos, inclusive a carrinhos de bebês (meu fiel companheiro). O clima é quente e seco, pois fica próximo do Magrebe (região africana do Marrocos, Tunísia e Saara Ocidental). Ou seja, passamos MUITO calor!!!! Minha prima mora lá há mais de 10 anos.

Vista do Castelo.
Avião: Guga foi um lord, ganhando parabéns de várias pessoas. É incrível como ele pode ser tão comportado no avião e tão danado em outros momentos. Se eu posso me gabar de alguma coisa, é do comportamento dele no avião. Agora, depois que voltou da viagem, ele costuma encenar a nossa viagem, eu faço o piloto, a aeromoça e ele me representa, reproduzindo com detalhe as minhas orientações e falas. Adora falar de asas, turbinas, hélices, nuvens, etc...

Lord da Aviação
Avós: A viagem serviu para estreitar esses laços, com certeza. Além disso, deram uma força, distraindo Guga nos momentos críticos, como quando tive uma enxaqueca braba. Mas também teve momentos de stress, decorrente do choque do modo de criar. Por meu pai, a forma deveria ser mais à moda antiga, as birras deveriam tratadas de uma forma mais enfática. Ele achava que eu deveria deixá-lo mais solto, apenas supervisionando. Bem, em relação a isso, ele pode até estar certo, mas eu não tenho coragem, morro de medo que ele se perca, ainda mais em outro país. O jeito de criar filho muda muito, cada época com seus defeitos e qualidades. Acho que o ideal é que o pai/mãe esteja ciente disso e tente melhorar, mas de forma genuína, verdadeira. Sempre há espaço para melhora.  

Dupla Dinâmica
Birras: Olha, vou ser sincera, a fase das birras se intensificaram bastante. Foram daquelas clássicas, homéricas, que envergonham as mães mais confiantes. Eram motivas por várias razões: cansaço, mudança de rotina, ciúme e principalmente, pelo vontade louca de sair correndo pela cidade, sem rumo. Eram regadas a chutes, tapas, berros a plenos pulmões em qualquer lugar, especialmente nos lugares mais cheios de gente, mais improváveis. No início da viagem eram piores e renderam bons momentos de stress a todos, mas depois fomos nos ajustando e eu fui ficando mais espertinha. Fazia combinados antes de ir para praças, parques e todos os lugares que poderiam gerar o desejo incontrolável de não querer ir embora ou de não querer ficar quieto do meu lado. Algumas vezes funcionou, outras não, me obrigando a colocá-lo no carrinho, sob imensos protestos. Depois, ele fatalmente dormia de cansaço. Essa era nossa rotina de birras.

Castelo de Santa Bárbara: Um dos lugares mais legais que fomos. Fica no alto da cidade e se prestou a defender Alicante dos Mouros. Era uma espécie de forte-castelo. A vista de lá de cima é panorâmica da cidade e num dia ensolarado (melhor dizendo, esturricante) como o dia que fomos, é possível ver toda a costa da cidade. Um mar verde azulado, lindo! Guga e Gael adoraram o passeio, a vista, os pombos, tudo. Fui uma excitação geral. Todos nós estávamos num alto astral contagiante.



Cavalos: Junto com os Beatles, Cavalos são a nova mania de Guga. Inspirado por um episódio dos Backyardings que tem como coadjuvantes dois cavalos, o Haney e o Malhado, que se aventuram pelo Texas (óbvio!). Ele é sempre o Haney, o cavalo mais forte, e os outros se revezam no personagem do Malhado. Assim foi na Espanha. Todos nós fomos incluídos e envolvidos nas aventuras encenadas por Haney e Malhado. Gael, apesar de ainda estar ensaiando o português, entrou perfeitamente na dança, relichando junto com ele. Guga se apossou dos cavalos de brinquedos de Gael e também relinchava por toda cidade. Era engraçado vê-lo chegar nos lugares dando belas relichadas, chocando a todos e principalmente os espanhóizinhos. 


PS.: Ele não pode ver um cacto que já diz que é o Velho Oeste. Vê se pode, filho de uma quase sertaneja! Em breve vou mostrar umas fotos de Lampião e Maria Bonita e de uns mandacarus para ele ver com quantos paus se faz uma carroça!

Guga no seu melhor momento!
Relichando e trotando
Olha o cavalo nas mãos.
Não desgrudava.















Ciúme: Posso dizer que lançou sua flecha preta na nossa viagem. Guga vivencia o ciúme aqui em casa, mas de um jeito menos intenso do que foi na viagem. Aqui ele é provocado por Bibia, filha de Nani, que tem 5 anos e que por isso alivia mais as coisas, já que ele, por ser menor, continua sendo o centro da casa. Lá não, Gael é ainda é meio bebezinho, com 1 ano e 8 meses, fala pouco, já que é submetido à 3 idiomas. Demanda uma atenção especial de todos, afinal todos amam bebezinhos. Guga então foi arrebatado pelo ciúme imediatamente após chegarmos na casa de Déa. Foi incrível. As reações foram as mais variadas: birras, golpes baixos (dedo no olho, beliscões às escondidas etc.), negações, ataques patrimoniais aos brinquedos. Isso gerou certo stress, já que não podíamos descuidar. No final, as coisas melhoraram e ele achou uma saída honrosa: roubou a Déa de Gael. Até entrar barriga dela ele queria. Apesar de tudo, foi ótimo vê-lo experimentar o seu destronamento e buscar uma solução para isso.


Olha o denguinho com a Tia  Andéa
Doencinhas: Levei uma quantidade imensa de remédios, com receita, para caso de emergências. Achei que não iria usar. Mas, infelizmente, usei alguns para Guga, que ficou com diarréia e também para mim, que fiquei com virose e enxaqueca. Usei remédios de mosquito também. O cansaço, o fuso e a mudança de clima e rotina deixam a gente e as crianças muito vulneráveis. Recomendo ás mães que se previnam.

Gael: Filho de Déa, coisa linda de 1 ano e 8 meses, que despertou todo o ciúme do mundo em Guga. Ele é meigo e calmo, come bem. Ainda não fala, mas é uma questão de tempo. O tempo do trilinguísmo que lhe rodeia. Sorte a dele que, quando falar, vai transitar muito bem pelo espanhol, francês e português.


Guga tem razão de ter ciúmes.
A coisa mais fofa da Tia!
Idiomas: Na casa de Andréa, eles falavam português predominantemente e ocasionalmente, com Gael, falavam francês. Com os amigos e outros familiares, espanhol. Gael ainda não fala, mas tá maturando toda essa babel. De vez em quando ele repete palavrinhas em francês, as mais dengosas, ensinadas pela mamãe. Ele também assiste a uma TV paga francesa, Baby TV, melhor do que Dicovery Kids, pois não tem propaganda de brinquedos e os desenhos mais tranqüilos. Guga pegou amizade também por essa TV e já tinha os seus desenhos favoritos. Enfim, Gael terminou a viagem falando algumas palavras em português, até por sobrevivência: Guga, pare (para se defender de Guga, óbvio), mamãe (me chamava assim, por conta de Guga), tia (para se referir à minha mãe). E Guga terminou a viagem falando algumas palavras em espanhol: adios, sapatitos. Outras vezes, ele inventava palavras irreproduzíveis, dizendo ser espanhol. Em francês, repetia: fé dodo (nanar), papa vu e contava até 5, ensinado por Andréa, que também ensinou o je m´appelle Guga. Isso é uma riqueza, pois, apesar de já ter aparentemente esquecido algumas coisas, sei que essas coisas ficam como experiência de vida.


Instituto Oceanográfico de Valência: Foi o que mais aproveitamos na visita à Valencia. É um ótima opção para crianças. Gustavo pirou com os tubarões, golfinhos, pingüins, leões marinhos. Ele dizia: - Mamãe, se transformei num tubarão! Os peixinhos são deliciosos! Juntou uma criançada, incluindo Gustavo, para curtir os peixes. A diferença de idiomas não era uma barreira para a integração deles.

Socorro! Um tubarão caveira!!!!!
Eles se entenderam, apesar da diferença de idioma.
Madrid: Eu já conhecia e na verdade, dessa vez, deveríamos somente transitar pelo aeroporto, já que o vôo era SP, Madrid, Alicante. Mas, na volta, infelizmente, perdemos o vôo de Madrid-SP, por culpa da companhia aérea. Com isso, veio todo o stress de percorremos por 2 horas o aeroporto gigantesco, com Gustavo no colo (o carrinho atrasou), cheios de bagagens de mão. Só nos deparamos com pessoas grossas e sem a menor vontade de ajudar. A Iberia é muito mal preparada para atender as necessidades dos clientes numa situação crítica (é fácil prestar um bom serviço numa situação ideal, mas quando o bicho pega é que medimos a eficiência e gentiliza na prestação do serviço). Enfim, tivemos que ir para um hotel em Madrid e só pegamos o vôo no dia seguinte, meio dia.

Música e filme: Uma constante na casa. Como já disse, a casa tinha instrumento musicais e Guga se esbaldou com tudo isso. Inundou a casa de Beatles. Por outro lado, eu, Andréa e Pascal aproveitamos a oportunidade para trocar nossas figurinhas, músicas espanholas, francesas e brasileiras. Adoro isso, pois acho que o mundo não é só MTV e suas bandinhas adolescentes e rappers bocas sujas. Tem muita coisa boa ai sendo produzida pelo mundo afora e que a gente não tem nem conhecimento. Deixei lá várias músicas do meu IPOD, um cd da Índia, Maria Bethânia, e também um DVD da Palavra Cantada, o Pé com Pé. Guga ganhou um teclado de Gael e toca bastante aqui em casa. Além disso, trouxemos várias músicas e o filme Azur e Asmar, do diretor Michel Ocelot, que fez Kirikou. Coisa linda de se ver. Guga amou sem nem entender francês. É só ver e gostar.

O templo da casa
Palavras e expressões novas: Tudo que falava, terminava com né? Desde então, adora falar mesmo (sou eu mesmo; olha, é um cavalo mesmo!). Fazia várias referências ao passado, com expressões como ontem, outro dia fomos.... Tava cheio de maneirismos, jeitinhos engraçados em falar. 


Pascal: Marido de Andréa, francês, com família metade francesa e espanhola, mas com o swingue brasileiro adquirido pela convivência com Andréa e pelo período que morou em Ilhéus, na Bahia. Fala português fluentemente e manja muito de música, inclusive brasileira. Me ajudou bastante na contenção de Gustavo em suas birras. A assertividade masculina é essencial em algumas horas.


Pascalito ao centro
Pracinhas: uma beleza! Todas ótimas, limpas, com brinquedos simples e legais. São bem freqüentadas pelas famílias e algumas possuem até café, banheiros impecáveis. Fiquei questionando o porquê é tão difícil para as nossas prefeituras manterem organizadas as nossas praças, se lá tudo é tão simples e organizado. Frequentamos várias e Guga adorava. Já reconhecia os brinquedos de longe, interagia (relinchando, inicialmente) com os espanhoizinhos e corria bastante.


Uma das pracinhas. Fiquei fã.
Um mini pula pula. Ótima sacada.

Um café ótimo, em plena pracinha.
Praia: Amei as praias de lá. Fomos para 4 praias, Almadrava, El Bufereta, Postiget e San Juan. O mar é transparente, sem muvuca, sem barraca, todos levam seu rango e além do mais, toda praia tem um parquinho, que pode ser freqüentado até no inverno, um chuveirinho para os pés e um tablado de madeira que vai até o meio da praia, para evitar que se queime os pés. Simples e eficiente. Guga adorou tudo, mas de vez em quando não queria entrar no mar. Gostou também do topless da mulherada, pois ele ainda tem fixação por peitos. Olhava todos os peitos atentamente, bem de pertinho, como se estivesse sem óculos e depois vinha me pedir para tirar o meu biquine também: - Tira, mamãe! Tira o biquine!


Esse dia foi bem legal, praia noturna.

Olha o Topless aí, gente!
Gamei no chuveirinho e no tablado.































Rebajas: Ai, ai. São as liquidações mais maravilhosas que já vi. Tudo muito barato, com 70%, 80% e 90%. Teoricamente, dura um final de semana, mas na prática há as pré-rebajas e, eu soube, que haverá as segundas rebajas, a raspa de tacho, com muito mais descontos. Tudo isso para dizer que foram os momentos que me arrependi de ter levado Guga para a viagem. Não dava para comprar com ele, só aquilo que não precisava experimentar. Ele corria para todos os lados, entrando nas araras de roupa, derrubando tudo e querendo escapar para a rua. Fiquei frustrada, mas já escolada para o futuro.

Se lavando nas rebajas
São João: Chegamos em Alicante no dia 23/06, no início da festa Junina da cidade. É bem diferente das festas do Brasil. Dura uns 7 dias e tem como pontos altos as Ogueiras, que são uma espécie de alegoria, queimadas no final da festa, na presença obrigatória de um bombeiro (sabemos que aqui essa obrigatoriedade seria bastante relativa...). Enquanto não são queimadas, rolam comes e bebes no cercado que envolve as alegorias, mas só tem direito quem pagou o carnet durante o ano. Logo no primeiro dia, vimos um desfile de blocos representando os países, inclusive o Brasil. Guga, apesar do cansaço da viagem, estava eufórico com algumas aparições, como a da Capoeira e dos cavalos, que faziam uma dancinha ensaiada que fascinou Guga, que lembra disso até hoje. Outro ponto forte são os fogos de artifício, queimados durante uma semana. As pessoas vão para praia ver o espetáculo. É legal ver também que tudo corre bem, sem confusão, com bastante civilidade, pessoas de todas as idades, com suas cadeirinhas e cangas espalhadas pelas praias e pontos da cidade com visão privilegiada. Guga ver os fogos, gritava de alegria e excitação. Falava das cores e formas dos fogos e batia palma no final.


Uma ogueira linda a ser queimada,
como manda a tradição.
Saudades: Guga sentiu muitas saudades do pai e da casa (de vez em quando pedia feijão). Falávamos pelo skype com o pai e com Evelyn, mas quando ele estava dengoso, sempre perguntava quando a gente ia voltar e quando iria ver o pai. Isso partia o meu coração, mas ao mesmo tempo pensava que faz parte da vida e que pelo menos ele estava tendo a chance de interagir com outras pessoas, outras culturas e tal. Da próxima vez, não farei uma viagem tão longa (15 dias). Mas como tudo tem o lado bom, no final era legal ver ele íntimo da cidade, já reconhecendo os pontos da cidade: - Mamãe, você lemba que passamos aqui?

Yoan: Filho mais velhos de Andréa e Pascoal, com 14 anos, em plena adolescência. A fase é difícil, mas ele é tranqüilo, com temperamento fácil, comparado com o que se vê por ai. Cedeu o quarto para meus pais, na maior delicadeza. Assim como o pai, toca guitarra e afins e nos presenteou com momentos musicais ótimos.


Yo e Gael, hummmm, que denguinho!

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