segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Natal na Paulista - agora eu entendo

Esse post é uma forma de me redimir. Sempre critiquei, lancei todas as maledicências possíveis e imagináveis contra a decoração de Natal da Paulista e de qualquer outro lugar. Sempre achei Natal e os seus motivos vindos da Lapônia uma coisa bizonha! Mas aí veio o meu príncipe. E eu, aos poucos, fui me rendendo àquilo que sempre rejeitei. Até o primeiro de ano Guga, uma guirlanda na parede. Do primeiro pro segundo ano, uma árvore de natal pequena, cheia de luzes. Só que ele não entendia nada. Quase não curtiu.


Esse ano já foi diferente. Aquela árvore já fez todo sentido para ele. Toda visita que chega, ele liga a árvore, como bom anfitrião que é. Comecei a me empolgar! Daí para eu ir para Avenida Paulista com ele e com a Super Tia Evelyn foi um pulo, digamos, um pulinho. Começamos pelo Banco do Brasil, com as suas renas e girafas e com os seus bonecos gigantes movidos a carne humana (num calor de 60 graus!). Pensei: - Ele não vai gostar, isso tá horroroso! Ledo engano, amou, amou, amou! Falou com todos os bonecos, pegou em todas as renas e tudo mais. Não vou mentir que gostou também (e muito) dos caixas eletrônicos, ensaiando até pegar o dinheiro de uma jovem desavisada (momento vergonha).

Seguimos a nossa pregrinação, com Guga no colo, rindo sozinho como se tivesse visto um passarinho verde. Isso me deu forças para continuar até o inferno! Evelyn então, nem se fala. A bichinha é empolgada com esse sobrinho de um jeito....! Bank Boston, aí fomos nós! Enfrentamos multidão e fila para, finalmente, colocar Guga frente a frente com Papai Noel de carne e osso. Quando estávamos na cara do gol, Guga avistou um pirulito no chão e começou a pedir, pois Tia Beca fez o favor de apresentar essa iguaria ao meu garoto naturalista. Pois é, comecei a fazer sinal para Papai Noel não dar o pirulito, tal como ele estava fazendo com as outras crianças. Ele acatou, mas sob protesto, queria saber o porquê eu não queria dar pirulito para Guga. Pode? Intrometido, não?

Mas isso não nos desanimou, seguimos na peregrinação bancária na direção do Bradesco, com direito a paradinha no Trianon, cuja decoração está realmente bonita! No Bradesco nossa pilha acabou e Guga começou a dar bafão na frente do coral da família Noel. Hora de voltar para a casa, mas com a sensação de que mais vale um filho feliz do que ver Papai Noel voando, como quer o meu amigo Tiago, que anda rogando praga para o velhinho no FB. PROTESTO!

Só pra finalizar, Guga não pode ver um judeu ortodoxo na rua que já chama de Papai Noel, na cara! (meu bairro é cheio deles, por conta das sinagogas). Acho que eles adoram..rs.

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