Meu compositor de música e letra
Pois é, gente, é isso ai que vcs leram. Meu menino inventa músicas (sei que esse toque de genialidade não é só dele, mas de todos os meninos e meninas fofas desse mundo afora). O temas variam bastante, a depender do humor e da ocasião. A lua é uma eterna musa, não só para músicas, mas para todo tipo de situação. Só que esse final de semana, a bola da vez foi uma frase que ele aprendeu recentemente, que é "Abre pra gente, mamãe". Ele pede isso o tempo todo e o "a gente", eu presumo que seja eu e ele. Aí, esse sábado, estávamos envolvidos numa de suas empreitadas de abrir coisas, quando ele começa a entoar a sua mais nova invenção:
"Abpagente, tititi
Abpagente, tchatchatcha"
É de um rítmo, de uma riqueza poética, coisa de louco! Vale traduzir, para que vocês não percam nenhum detalhe: abre pra gente, tititi, abre pra gente, tchatchatcha.
A lua, sua eterna musa
Como disse nestante, a lua é tudo para ele. Os diálogos que travamos com ela são constantes e intensos. Ora conversamos amigavelmente, perguntando porque ela ainda está no céu, quando já é dia. Ora ele dá esporros, e eu embarco no mesmo humor, reclamando que ela anda meio preguiçosa e que já deveria ter ido para a casa da mamãezinha dela, pois o sol já está bem quente. Ora eu admiro a admiração que ele tem por ela, seja na sua fase minguante, seja na sua versão mais robusta.
Outro dia, a pedido do meu menino, desenhei umas 20 luas, de todas as cores possíveis, todas com aquela touquinha de dormir, que ninguém usa, mas que sempre existiu nos livros infantis. Só que ele pedia para eu desenhar e ao mesmo tempo se irritava com as touquinhas. Nesse humor oscilante, ele começa a dialogar com a lua:
Guga: - Lua, tie o chapeu aanja!
Lua (no caso, a mamãe fazendo voz de lua): Porque você quer que eu coloque o chapéu laranja?
Guga: - Lua, cooque foa o chapeu aanja! tô chateado, queo naná!
Tradução: lua, tire o chapéu laranja; lua, coloque fora o chapeu laranja; tô chateado, quero naná!
O "tô chateado" foi demais para mim. A primeira vez que ele nomeia assim, um sentimento de frustação. Lindo demais!
O Porquê do por que!
Eu sempre busco perguntar o porquê que ele fez determinada coisa, mas ele demonstra, ou melhor, demonstrava não entender muito o que significava esse negócio de falar os porquês. Mas essa semana (confesso que ele está pra lá de gênio essa semana), ele já ensaiou algo nesse sentido.
Mamãe perguntadeira: - Guga, por que você não quer a Nani! (ele tava chorando dizendo que não queria que Nani entrasse em casa)
Guga: - Poquê o brinquedo tá aqui!!!
Não fez muito sentido, o tal porque, mas já é um começo. Ficou meio nonsense, mas o surrealismo é genial também!
Autoexplicativa
Quando algo não sai do jeito que ele quer, ele já manda a clássica, "NÃO QUERO MAIS BRINCAR!". É o ponto final de um bebê! É um TIBI, ao melhor estilo de Jalbão!
Pois é, gente, é isso ai que vcs leram. Meu menino inventa músicas (sei que esse toque de genialidade não é só dele, mas de todos os meninos e meninas fofas desse mundo afora). O temas variam bastante, a depender do humor e da ocasião. A lua é uma eterna musa, não só para músicas, mas para todo tipo de situação. Só que esse final de semana, a bola da vez foi uma frase que ele aprendeu recentemente, que é "Abre pra gente, mamãe". Ele pede isso o tempo todo e o "a gente", eu presumo que seja eu e ele. Aí, esse sábado, estávamos envolvidos numa de suas empreitadas de abrir coisas, quando ele começa a entoar a sua mais nova invenção:
"Abpagente, tititi
Abpagente, tchatchatcha"
É de um rítmo, de uma riqueza poética, coisa de louco! Vale traduzir, para que vocês não percam nenhum detalhe: abre pra gente, tititi, abre pra gente, tchatchatcha.
A lua, sua eterna musa
Como disse nestante, a lua é tudo para ele. Os diálogos que travamos com ela são constantes e intensos. Ora conversamos amigavelmente, perguntando porque ela ainda está no céu, quando já é dia. Ora ele dá esporros, e eu embarco no mesmo humor, reclamando que ela anda meio preguiçosa e que já deveria ter ido para a casa da mamãezinha dela, pois o sol já está bem quente. Ora eu admiro a admiração que ele tem por ela, seja na sua fase minguante, seja na sua versão mais robusta.
Outro dia, a pedido do meu menino, desenhei umas 20 luas, de todas as cores possíveis, todas com aquela touquinha de dormir, que ninguém usa, mas que sempre existiu nos livros infantis. Só que ele pedia para eu desenhar e ao mesmo tempo se irritava com as touquinhas. Nesse humor oscilante, ele começa a dialogar com a lua:
Guga: - Lua, tie o chapeu aanja!
Lua (no caso, a mamãe fazendo voz de lua): Porque você quer que eu coloque o chapéu laranja?
Guga: - Lua, cooque foa o chapeu aanja! tô chateado, queo naná!
Tradução: lua, tire o chapéu laranja; lua, coloque fora o chapeu laranja; tô chateado, quero naná!
O "tô chateado" foi demais para mim. A primeira vez que ele nomeia assim, um sentimento de frustação. Lindo demais!
O Porquê do por que!
Eu sempre busco perguntar o porquê que ele fez determinada coisa, mas ele demonstra, ou melhor, demonstrava não entender muito o que significava esse negócio de falar os porquês. Mas essa semana (confesso que ele está pra lá de gênio essa semana), ele já ensaiou algo nesse sentido.
Mamãe perguntadeira: - Guga, por que você não quer a Nani! (ele tava chorando dizendo que não queria que Nani entrasse em casa)
Guga: - Poquê o brinquedo tá aqui!!!
Não fez muito sentido, o tal porque, mas já é um começo. Ficou meio nonsense, mas o surrealismo é genial também!
Autoexplicativa
Quando algo não sai do jeito que ele quer, ele já manda a clássica, "NÃO QUERO MAIS BRINCAR!". É o ponto final de um bebê! É um TIBI, ao melhor estilo de Jalbão!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.