Acho esse post sobre a avanços na linguagem sempre haverá após as nossas viagens. Esse intensivão família-amigos-lugares diferentes é bastante poderoso, ele volta sempre tagarela, falando até com sotaque!
Quando estávamos nadando ou correndo pela praia, ele falava cada coisa engraçada! Vejam que fofo:
- Aleluia!!! (Não sei com quem ele aprendeu, mas para uma mãe nada ligada em espiritualidade e em religião, dá um frio na barriga).
- Vou migulhá no bacalhau!!! (No início, eu fiquei sem saber onde ele aprendeu a falar bacalhau, mas depois vi que é parte de uma música - "A cozinheira lá de casa, fez uma comida especial, arroz, feijao e bacalhau". Não sei quem ensinou, só sei que ele aprendeu..rs).
- Onda, vem pra mim!!! (fofo!).
- A praia tá cheia de cocô!!!! Mãmãe, cadê o meu cocô amarelinho!!! (Momento vergonha: ele fez cocô na fralda e como não tinha lixo na praia, tive que jogar no mar. Eca! Já tava com uma super vergonha, quando lança uma dessa!).
- Mamãe, não estou mais chateado! (Chegou na praia de mau humor, irritado com a temperatura da água, um pouco fria. Depois, foi acostumando e lançou essa frase fofa).
Frases menos tarzanicas e sotaque baiano:
- Mamãe, quero ir pra casa mesmo. (Já em SP tinha começado a usar esse termo, mas aqui era toda hora).
- Ô minha mãe! ô minha avó, venha cá! (Sotaque baiano comendo no centro).
- Mamãe, o que aconteceu com a televisão? Não sei...(Aprendeu a falar não sei, e toda hora dava um jeito de perguntar coisas e ele mesmo responder não sei, na sequência).
- Mamãe, a lua de Papai Noel é barulhenta. A casa de papai noel é aqui? A casa de papai noel é na lua?
- Mãe, quem é seu pai? (As vezes, se referia ao avó, como "seu pai", no caso, o meu pai).
- Mãe, você ainda tá chateada? (Depois de eu ter dado um carão, por uma das suas traquinagens. Fiquei calada, distraida, mas ele ainda se sentindo culpado, lançou essa).
- Tia Patola, você tá chateada com Enetinho? (Achou que Patola tinha dado um bronca).
Alguns causos:
Minha mãe pegou minha sapatilha emprestada para ir ao shopping, sem minha autorização. Na volta, eu nem tinha percebido, mas quando ele viu (no momento em que peruava a nossa conversa), começou a pedir: - Vovó, tila, tila!!!! E nós ainda não estávamos entendendo. Foi quando ele começou a apontar para o sapato. Minha mãe tirou e deu para ele. Prontamente ele me devolve: - Tó, mãe! Fofo, sabe proteger o patrimônio da mamãe, até porque o pé de minha mãe tem a capacidade de desbeiçar qualquer sapato.
Na voltamos para Sampa, pela Azul, e ele se comportou bem no avião. No ônibus de Campinas para São Paulo, já estava entediado e começou a cantar alto, rolando um momento vergonha engraçado. Olha o jeito que ele cantava essa música, alto e em bom som, no ônibus:
Olha o camaleão, olha o rabo dele,
Segura esse nego, senão ele cai,
Meu caximbo era de rola de samulai.
Ainda bem que ele gostou da música Marinheiro Só, pois só assim consegui que ele mudasse o repertório. Graças!!!